O construto, o romper e o recriar de uma realidade distópica.   

Entendemos, juntos, que a perseguição e a captura dos chamados "momentos estético temporais" são como presentes, partes indissociáveis da ação cotidiana dos "investigadores" emocionais, caçadores sempre prontos para o transformar dessa "arqueologia" banal, transmutada em ressignificação poética, a presa, materializada tradução plástica, construções do fazer e do interpretar artístico. 

Para uma obra-vida colaborativa e "gêmea" não é uma experiência diferente, mas, única. Temos nas mãos a percepção do magma dual e temporal, nosso, sempre, derretido e essencial, núcleo criador do rompimento. Ele também é um presente. O monstro vulcânico, a potência-construto de novas realidades, metamorfose do significado e do interpretar de "distâncias e tempos", polaridades avessas à eixos, meridianos, e atuais territórios, idênticos e identitariamente deslocados.

​

Multiplicar a partir da fissão. Provocar e atrair desencadeamentos, pangea gênese irmã coletiva, síncrona, nascida de nossa recente experiência sobrevivência, necessária à origem do nosso novo trabalho, ambiente ficcional e diegético. 

​

"Dystopic" foi criado pelo contexto antiutópico vivido nesses tempos paralelos e apresentado como uma possibilidade ao nosso imersivo-imagético e sonoro ambiente - distante. Estranho e afastado às nossas realidades de produção e controle cotidianos, avesso à regras e convenções, nasceu de maneira livre, rompendo com padrões da nossa própria co-criação e desenvolvido a partir de registros de imagens e sons pessoais realizados nas cidades de Milão e Nova Iorque, durante os primeiros meses da segunda década do século XXI.

​

Esse trabalho é dedicado a Pedro Muriel.

​

The construction, break, and recreation of our dystopian reality.

​

We understand, together, that the persecution and capture of the so-called "temporal aesthetic moments" are like gifts, inseparable parts of the daily activities of emotional "investigators", hunters and always ready to transform this banal "archeology", transmuted into poetic resignification, in materialized plastic translation, production constructions, and artistic interpretation.

​

For a collaborative and "twin" work and, life is not a different experience, but unique. We have in our hands the perception of dual and temporal magma, our core always fused and essential that creates the rupture. It is also a gift. The volcanic monster, the construction of the power of new realities that change the meaning of distance and time, polarities opposed to the axes and meridians of our current, with identity and identical displaced territories.

​

Making a multiplication from the fission, this provokes and attract a synchronous collective genesis, triggered by our recent experience of survival, necessary for the origin of our new work, fictitious and diegetic environment.

​

"Dystopic" was recreated by the anti-utopia of these parallel times and presented as a possibility for our immersive images and sounds environment - distant. Strange and removed from our daily realities of production and control, averse to rules and conventions, the project was developed freely, breaking with the standards of our own co-creation and originating records of images and personal sounds made in the cities of Milan and New York, during the first months of the second decade of the 21st century.

​

Dystopic is dedicated to Pedro Muriel

​

​

La costruzione, la rottura e la ricreazione della nostra realtà distopica.

​

Comprendiamo, insieme, che la persecuzione e la cattura dei cosiddetti "momenti estetici temporali" sono come doni, parti inseparabili delle attività quotidiane di "investigatori" emotivi, cacciatori e sempre pronti a trasformare questa banale "archeologia", trasmutata in rassegnazione poetica, in traduzione plastica materializzata, costruzioni di produzione e interpretazione artistica.

​

Per un lavoro collaborativo e "gemello" non è un'esperienza diversa, ma unica. Abbiamo tra le mani la percezione del magma doppio e temporale, il nostro nucleo sempre fuso ed essenziale che crea la rottura. È anche un regalo. Il mostro vulcanico, la costruzione del potere di nuove realtà che cambiano il significato di distanza e tempo, polarità opposte agli assi e ai meridiani dei nostri territori sfollati attuali, di modo identico e con identità.

​

Moltiplicare per la fissione. Provocano e attraggono una genesi collettiva sincrona, innescata dalla nostra recente esperienza di sopravvivenza, necessaria per l'origine del nostro nuovo lavoro, ambiente fittizio e diegetico.

​

"Distopic" è stato ricreato dall'ant utopia di questi tempi paralleli e presentato come una possibilità per le nostre immagini immersive e l'ambiente sonoro - distante. Strano e rimosso dalle nostre realtà quotidiane di produzione e controllo, contrario alle regole e alle convenzioni, il progetto è stato sviluppato liberamente, rompendo con gli standard della nostra co-creazione e dando origine a registrazioni di immagini e suoni personali realizzati nelle città di Milano e New York, durante i primi mesi del secondo decennio del 21 ° secolo.

​

Questo progetto è dedicato a Pedro Muriel.